sexta-feira, 8 de maio de 2015

Algoritmo genético e os relacionamentos

O algoritmo genético é utilizado na área de inteligência artificial para se obter o melhor indivíduo dentre vários. Seu funcionamento, basicamente, é simples: Tem-se, por exemplo, 10 individuos iniciais, é utilizado algum critério, elimina-se 5, e adiciona-se novos 5. Isso se repete até se obter o individuo esperado, que possui as melhores características baseando-se nos critérios.


Esse método também pode ser utilizado para se achar um parceiro ideal para se ter relacionamento. Nos dias de hoje, um homem poderia ter 10 contatos no whats, e depois de conversas e alguns encontros, seleciona as 5, e fala pras outras que não é bem isso que procura. Com o tempo acaba conhecendo outras 5, e o processo se repete até ele encontrar a mulher com as características que ele busca.

Parece simples e fácil, mas vamos supôr que ele nunca encontre a garota certa. O que acontece? O ser humano não quer passar a vida toda procurando e não achar ninguém.
Por esse motivo, tanto no algoritmo genético, quanto na vida real, temos um ponto de corte. O minimo aceitável. Quando encontramos o indivíduo que atenda uma certa porcentagem dos nossos critérios já ficamos felizes e aceitamos ele como o melhor, parando de procurar.


Mas e se mesmo assim não quisermos abrir mão das características que procuramos e não baixarmos o nivel de aceitável? Temos um última variável. A mutação.
No algoritmo genético, é quando mudamos algo aleatoriamente. Ou o lugar que estamos buscando esses novos indivíduos, ou a maneira que buscamos.
Na vida real tambem podemos dizer que a mutação é quando buscamos novos indivíduos em lugares diferentes. Mas também pode ser quando mudamos algo mais interno na situação. Quando mudamos nós mesmos, de alguma maneira.

Então, não reclame que não consegue atingir um grande objetivo, muitas vezes ou estamos olhando para o lugar errado, ou precisamos mudar a maneira de agir. A estagnação não leva a lugar algum.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

As espadas e as pessoas

Espadas são armas, que em mãos treinadas, são letais e perigosas. Fazem pessoas sofrerem desde muito tempo. Mas muitas vezes não vemos que, por mais perigosas e letais que elas possam ser, elas também quebram, se arranham, perdem o fio.
Uma pessoa também pode ser perigosa e letal. E uma pessoa também sofre. Danos físicos e sentimentais.

A melhor espada não necessariamente é a mais dura ou a mais rígida. Normalmente esse tipo não tem arranhões visíveis, mas com uma porrada forte, se quebra. E só reforjando ela pra que volte ao normal. Algo trabalhoso que demora muito e nunca fica igual.

Já uma espada maleável e flexível pode até ter arranhões visíveis que durarão mais tempo, mas uma porrada não irá quebra-la tão facilmente. Ela perderá sua forma por um momento, mas voltará ao normal logo.

Assim são as pessoas também. Uma pessoa durona , pode até não sofrer arranhões no sentimento, mas ao sofrer uma porrada emocional forte, se quebrará, se desestruturará e não será fácil voltar ao normal. Podendo as vezes perder um pouco de sua dureza.



Uma espada famosa por suas várias ótimos qualidades é a katana, dos samurais japoneses. Eles descobriram uma maneira de forjar o metal, de maneira que ele fique extremamente duro e resistente na parte externa e muito flexível na interna. Ou seja, o fio durava mais, os arranhões não apareceriam, mas mesmo com uma porrada forte ela se mantinha na luta. Forte e resistente.


Sejamos katanas! Não tão duros, em que uma porrada emocional nos quebre em mil pedaços, e nem flexíveis demais, que mantém vários arranhões de batalhas na superfície.